quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

PARTES FIXAS EXPLICADAS: SANTO

SANTO

Aclamação: toda a assembleia, em união com os coros celestes, canta o Sanctus (Santo). Esta aclamação, que faz parte da Oração eucarística, é proferida por todo o povo juntamente com o sacerdote. (Instrução Geral do Missal Romano§ 53)

O “Santo” é um dos pontos altos da prece eucarística. Concluindo o prefácio, o presidente da celebração convida toda a assembleia para, num só coração e numa só voz, unir-se ao eterno louvor entoado pelo coro dos anjos e dos santos.

O “Santo” é um conjunto de aclamações oriundas da Sagrada Escritura e, por isso, não pode ser substituído por outro canto de louvor qualquer. Sua primeira parte: “Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo, o céu e a terra proclamam a vossa glória...”, reproduz o louvor celeste dos Serafins, conforme o relato de Isaías 6,3 e, desde o século II da era cristã, é usado na liturgia sinagogal judaica, no ofício da manhã. Na liturgia cristã, é provável que ele tenha sito cantado inicialmente na oração da manhã e só mais tarde – por volta do século IV (no Oriente) e do século V (no Ocidente) – é que foi incorporado na liturgia eucarística. A segunda parte: “Bendito o que vem em nome do Senhor...”, expressa o brado de triunfo do povo de Deus que acolhe e aclama o Messias, o Salvador. As primeiras notícias do seu uso na liturgia vêm do Oriente e remontam ao século VIII.

Por isso, para que um canto seja considerado canto de santo, ele deve obrigatoriamente conter todas as palavras da oração recitada, ou seja:

Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo!
O Céu e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas!
Bendito o que vem em Nome do Senhor. Hosana nas alturas!

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